Vulcão em Ilha Espanhola pode causar
Tsunami na PB no dia 24; especialista contesta
Um perigo que ronda a
Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco há mais de três anos,
pode estar cada vez mais próximo de acontecer. Dois vulcões, El Hierro e Cumbre
de Vieja, ambos localizados no arquipélago das Canárias vem dando sinais de atividade
desde 2010 e os efeitos disso podem causar um tsunami no litoral brasileiro e
atingir em menos de seis horas o litoral paraibano.
Apesar
do monitoramento nenhum alerta de tremor foi emitido. Alguns abalos, odor de
enxofre e aquecimento das águas das ilhas já é relatado por
cientistas e pesquisadores dão como certo de que se ele atingir níveis altos de
atividade pode causar destruição sem precedentes.
O Vulcão está
a 4.500 KM da Paraíba e uma erupção mais forte pode provocar ondas gigantes que
viajariam a 800 Km/h até atingir, entre seis e oito horas,
o litoral paraibano.
A
notícia tomou grande proporção devido à participação de um vidente na mídia em
Fortaleza afirmando que, no dia 24 de novembro deste ano (domingo), um tsunami
assolaria parte do Brasil, e as regiões mais prejudicadas seriam os litorais
Norte e Nordeste.
A
revelação causou espanto, principalmente nas famílias moradores das áreas
costeiras da praia. Pessoas já pensam em sair de casa, salvar bens, proteger a
família, buscar um local seguro, longe do maremoto. "Todos aqui do bairro
e das redondezas estão preocupados. Pensam até em se mudar pra fugir da
onda", comenta Laélia Pessoa, 38, moradora do bairro Pirambu.
No
entanto, de acordo com pesquisas do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da
Universidade Federal do Ceará (UFC), as chances de uma gigantesca onda atingir
o país são mínimas. "Não existe nenhuma evidência científica que comprove
esse fato. Além disso, em toda a história, nunca tivemos registros de vulcões,
terremotos e outras catástrofes aqui no Brasil", explica o professor de
Oceanografia do Labomar, Carlos Teixeira, com o objetivo de tranquilizar a
população.
Estudos
revelam que, caso haja uma erupção vulcânica nas Ilhas Canárias, situadas no
Oceano Atlântico, poderá acontecer a tão falada onda. Mas isso só ocorrerá se
for seguido de uma série de outros fenômenos, como a intensidade da erupção,
uma parte específica da ilha (que é banhada pelo Atlântico) desmoronar no mar,
e a velocidade dessa queda.
Ainda
assim, acredita-se que esse fenômeno não chegará ao nosso país. "Estudos
teóricos confirmam isso. As chances de acontecer são quase nulas",
enfatiza o professor.
Macaparana Hoje / Diário do Nordeste
Mega Tsunami de 100 metros pode
atingir costa do Norte e Nordeste do Brasil
Uma mega Tsunami pode atingir o Norte e o
Nordeste do Brasil e a costa leste dos EUA (Acima foto de satélite das Ilhas
Canárias e o Vulcão Cumbre Vieja, na Ilha La Palma Expelindo Fumaça)
Um mega tsunami é
um raro tsunami com ondas de mais de 100 metros de altura.
Deixando de lado alguns grandes tsunamis no Alasca, incluindo aí um de 520
metros de altura, na baia de Lituya.
Acredita-se que
o último mega tsunami que atingiu uma área com população ocorreu há
4.000 anos. Geólogos dizem que tal evento é causado por gigantescos
deslocamentos de terra, originados por uma ilha em colapso, por
exemplo, em um vasto corpo d’água como um oceano ou um mar.
Mega tsunamis podem atingir
alturas de centenas de metros, viajar a 900 km/h ao longo do oceano,
potencialmente alcançando 20 km ou mais terra adentro em regiões de
plataformas continentais/costas de baixa altitude. Em oceanos profundos, um
mega tsunami é quase invisível. Move-se em um deslocamento vertical de
aproximadamente um metro, com um comprimento de ondas de centenas de
quilômetros. Porém, a enorme quantidade de energia dentro deste movimento de
gigantesca massa líquida produz uma onda muito mais alta, à medida que a onda
se aproxima de águas rasas situadas nas costas litorâneas das plataformas
continentais.
A Ilha de La Palma e a escura Cratera do Vulcão Cumbre Vieja
Terremotos geralmente não produzem
tsunamis desta escala, a não ser que eles possam causar um grande deslocamento
de terra debaixo d’ água, tipicamente tais tsunamis têm uma altura de dez
metros ou menos (seria o caso do Tsunami do Japão em Março de
2011). Deslocamentos de terras que são grandes comparadas à profundidade
atingem a água tão rapidamente que a água que foi deslocada não pode se
estabelecer antes que as rochas atinjam o fundo.
Isto significa que as rochas
deslocam a água em velocidade total em todo seu caminho ao fundo. Se o nível da
água é profundo, o volume de água deslocado é muito grande e as partes baixas
estão sob alta pressão. Isto resulta numa onda que contém grande quantidade de
energia.
Algumas pessoas assumem que
mega tsunamis pré-históricos varreram antigas civilizações, como um
castigo do(s) deus(es), comum em muitas culturas ao redor do mundo. Porém, isto
é improvável, considerando que mega tsunamis usualmente acontecem sem qualquer
aviso, atigindo apenas áreas costeiras e não necessariamente ocorrendo após uma
chuva qualquer.
A
hipótese de mega tsunamis foi criada por geólogos buscando
por petróleo no Alasca. Eles observaram evidência de ondas altas
demais em uma baía próxima. Cinco anos depois, uma série de
deslocamentos de terra foi revelada como a causa destas altas ondas no Alasca.
O histórico geológico mostra que mega tsunamis são muito raros, mas que
devastam qualquer coisa próxima à costa atingida. Alguns podem devastar costas
de continentes inteiros. O último evento conhecido desta magnitude aconteceu há
4 mil anos na Ilha de Reunião, leste de Madagascar.
UMA ONDA QUE ATINGIU 524 metros de ALTURA
na BAIA DE LITUYA-ALASKA, EM 1958
Um fato sempre intrigou biólogos e geólogos
na baia de Lituya, no Alaska. Ao redor de toda a baia, nas margens,
existe uma faixa de vegetação começando da linha d’água composta por arvores
jovens e somente muitas dezenas e até centenas de metros acima é que aparecem
as árvores velhas. Os cientistas sempre souberam que as arvores jovens nasceram
em decorrência da morte das arvores velhas que ali estavam, mas não sabiam o
que havia causado isso. Um evento geológico colossal elucidou o enigma.
No dia 9 de julho de 1958, um grande
terremoto de 8.5 graus na escala richter sacudiu a região da baia de Lituya.
Uma grande massa de rocha com volume estimado de 30 milhões de metros cúbicos
se desprendeu de uma altura de 900 metros de uma montanha, mergulhando na profunda
baia de Lituya. O gigantesco e súbito deslocamento de água produziu uma
descomunal onda. Segundos depois, parte da onda atingiu a margem oposta ao
deslizamento 1350 metros adiante e quebrou, subindo uma outra montanha e
derrubando arvores a inacreditáveis 524 metros de altura. O restante da onda
seguiu adiante e arrasou com a baia de Lituya derrubando arvores a até 200
metros de altura.
Os acontecimentos de 1958 no
ALASCA mostraram que Tsunamis também podem ser criados por deslocamento de
grandes massas de rochas de ilhas vulcânicas e deslocamento de grandes massas
de água sobre a plataforma continental, o que se um dia ocorrer, será numa
escala muito maior e poderá devastar faixas litorâneas inteiras de muitos
países.
Ameaças de Mega
Tsunamis
Ilhas vulcânicas como
as de Reunião e as Ilhas do Havaí podem causar megatsunamis
porque elas não são mais do que grandes e instáveis blocos de material mal
agrupado por sucessivas erupções. Evidência de grandes deslocamentos de terra
foram encontradas na forma de grande quantidade de restos subaquáticos,
material terrestre que caiu oceano adentro. Em anos recentes, cinco de tais
restos foram encontrados somente nas ilhas havaianas.
Alguns geólogos acreditam que o maior candidato para
a causa do próximo megatsunami é a erupção do VULCÃO CUMBRE VIEJA na
ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, na costa oeste da
África. Em 1949, uma erupção causou a queda do cume de Cumbre
Vieja e fez cair vários metros adentro do Oceano Atlântico.
Acredita-se que a causa disto foi causada pela pressão do magma em
aquecimento e água vaporizando-se presa dentro da estrutura da ilha,
causando um deslocamento da estrutura da ilha.
A velocidade e a amplitude de deslocamento e o tamanho das ondas em caso de colapso do Vulcão Cumbre Vieja na Ilha de La Palma.
Durante uma próxima erupção, que estima-se
acontecerá em algum tempo nos próximos anos, séculos ou milênios, irá causar um
novo deslocamento da ilha, fazendo a metade ocidental, pesando talvez 500
milhões de toneladas, deslocar-se catastroficamente em direção ao fundo do
oceano e com isso gerando uma imensa onda em direção ao oeste, ao norte/nordeste
do Brasil e à costa leste dos EUA.
”Isto irá automaticamente
gerar um megatsunami com ondas locais com alturas de centenas de metros”.
Depois que o tsunami cruzar
o Atlântico, provavelmente irá gerar uma onda com 10 a 25 metros de altura ao
chegar no Caribe e na costa leste da América do Norte várias horas depois
(entre oito a dez horas), gerando grandes problemas econômicos e sociais para
as populações litorâneas sobreviventes dos países envolvidos e para a economia
global como um todo. Enquanto que potencialmente não tão destruidor como
um super-vulcão, um mega tsunami seria um desastre sem precedentes em
quaisquer regiões em que este evento ocorra.
Investigação intensiva
na seqüência da catástrofe do tsunami na Indonésia de 26 de dezembro de 2004
mostrou que muitas outras zonas costeiras também estão em perigo de sofrerem
impacto de tsunamis. Assim, as costas leste e oeste do Atlântico e na
costa do Mediterrâneo, não estão a salvo de maremotos e, portanto, devem ser
mais bem protegidas.
Mapa de ocorrências históricas de Tsunamis no Atlântico:
Locais de ocorrências de Tsunamis na área
do Oceano Atlântico. Em vermelho houve séria destruição, em amarelo destruição
moderada e em branco pequena destruição.
Poucas catástrofes como
tsunamis ocorrem no Atlântico, em comparação com o Pacífico. Os maremotos
em Lisboa (em 1º de NOVEMBRO DE 1755, posterior ao grande terremoto
acontecido no mesmo dia com epicentro no nordeste do Oceano Atlântico e que
destruiu Lisboa) e em Porto Rico foram até agora a maior catástrofe
de tsunamis, quando milhares de pessoas perderam suas vidas.
Localização potencial do epicentro do
terremoto de 1755 em LISBOA e o tempo de propagação e chegada do posterior tsunami, em
horas após o sismo.
Vulcão pode provocar tsunami nos EUA e no
norte do Brasil, dizem cientistas
Madri, Espanha (Reuters) - Uma onda
de 50 metros de altura atingindo o litoral atlântico dos Estados Unidos e
destruindo tudo no seu caminho –não se trata de um filme de Hollywood, mas de
uma sombria previsão de cientistas britânicos e norte-americanos, que
também incluem o BRASIL na lista de possíveis lugares atingidos.
Enquanto a comunidade
internacional tentava ajudar as vítimas do devastador maremoto de dezembro no
sul da Ásia, os especialistas alertam que a erupção de um vulcão nas ilhas
Canárias (que pertencem à Espanha e ficam no litoral norte da África) pode
provocar a maior tsumami já registrado na história humana.
Cálculo do tamanho e da evolução das ondas do Tsunami com o colapso do Vulcão Cumbre Vieja nas Ilhas Canárias:
Cálculo da evolução da propagação das ondas do tsunami: A = 2 minutos, B = 5 minutos, C = 10 minutos, D = 15 minutos, E = 30 minutos, F = 1 hora, G = 3 horas, H = 6 horas atinge o Norte/Nordeste do BRASIL e I = 9 horas atingindo a Flórida.
Segundo um polêmico
estudo desses cientistas, uma explosão no vulcão Cumbre Vieja, na
ilha de La Palma, pode lançar uma montanhas de rochas do tamanho de uma ilha
dentro do Atlântico, a uma velocidade de até 350 quilômetros por hora. Mas
muitos cientistas dizem que o risco de uma megatsunami provocado por tal erupção
está sendo exagerado. Nesse estudo, a energia liberada pela erupção seria
equivalente ao consumo de eletricidade nos Estados Unidos durante seis meses.
As ondas sísmicas se deslocariam pelo Atlântico na velocidade de um avião a
jato (900 km/hora).
A devastação
nos Estados Unidos provocaria prejuízos de trilhões de dólares e
ameaçaria dezenas de milhões de pessoas. Países como a Espanha, Portugal,
Grã-Bretanha, França, BRASIL, Região do Caribe, Guianas, Venezuela e todos os
países da África Ocidental também poderiam ser atingidos pelas ondas
gigantes. “Isso pode ocorrer na próxima erupção, que pode acontecer no próximo
ano, ou pode levar dez mil anos para acontecer”, disse Bill McGuire, do Centro
de Pesquisas Benfield Hazard, da Grã-Bretanha. (Sobre os EUA ver no Link: http://thoth3126.com.br/o-futuro-dos-eua-por-ned-dougherty/
O Cumbre Vieja, que teve sua
última explosão em 1971, normalmente tem erupções em intervalos de 20 a 200
anos.“Simplesmente não sabemos quando vai acontecer, mas há alguém preparado
para assumir o risco depois dos incidentes do Oceano Índico?”, disse McGuire,
propondo a criação de um programa para monitorar a atividade sísmica na encosta
do vulcão.
“Precisamos fazer com que as
pessoas saiam antes do colapso em si. Uma vez que o colapso tenha acontecido, o
Caribe teria nove horas, e os EUA de 6 a 12 horas, para retirar dezenas de
milhões de pessoas.” Mas outros especialistas vêem exageros na previsão sobre
o Cumbre Vieja ou sobre o vulcão havaiano de Kilauea. A Sociedade
Tsunami, que reúne especialistas de vários países, diz que essas teorias só
servem para assustar as pessoas.
O grupo argumenta que
o Cumbre Vieja não explodiria em uma única rocha e que a onda criada
seria muito menor (apesar de haver registros históricos de mega explosões
como a do Vulcão submerso THERA em Santorini, no arquipélago das
ilhas gregas conhecidas como As Cíclades, no Mar Egeu, que em torno de
1.680 a.C. explodiu violentamente, literalmente jogando pelos ares a maior
parte da ilha Santorini e o topo da montanha.
Fotos de satélite de SANTORINI, no Mar Egeu e o gigantesco buraco/vazio deixado na ilha pela explosão do vulcão THERA em 1.680 a.C.
O impacto daquela erupção fez-se sentir em
toda a Terra, mas com particular intensidade na bacia do Mar Mediterrâneo.
A erupção do vulcão THERA em Santorini parece estar ligada ao colapso
da Civilização Minóica na ilha de Creta, distante de Santorini
110 km ao sul.
“Estamos falando de milhares
de anos no futuro. Qualquer coisa pode acontecer. Nesse meio tempo um asteróide
também poderia cair na Terra”, disse George Pararas-Carayannis, fundador da
Sociedade Tsunami.
Muitos especialistas acham
que as tsunamis provocadas por deslizamentos abruptos duram menos do que
aquelas gerados por terremotos fortes, como o de 26 de dezembro de 2004, na
Indonésia que matou cerca de trezentas mil pessoas.
Santorini à esquerda.
Charles Mader, editor de uma revista do
Hazards sobre tsunamis, prevê que mesmo um enorme deslizamento em La Palma
provocaria ondas de apenas um metro de altura nos EUA.
De qualquer forma,
especialistas avaliam que a ameaça das tsunamis estava subestimada antes da
tragédia asiática, que matou mais de 150 mil pessoas. “Não seria surpresa para
mim se amanhã víssemos outra tsunami como essa,” disse Pararas-Carayannis, apontando
para as falhas geológicas de Portugal, de Porto Rico e do Peru como riscos
possíveis.
Para McGuire, um
sistema de alerta no Oceano Índico teria evitado completamente as mortes
em Sri Lanka e na Índia, já que na maioria dos casos a população
precisava se deslocar apenas um quilômetro para ficar a salvo. Na opinião dele,
o risco dos tsunamis para a Terra só é inferior ao do aquecimento global. “Com
as costas fortemente ocupadas agora, particularmente nos países em
desenvolvimento, as tsunamis são um grande problema porque, ao contrário dos
terremotos, transmitem a morte e a destruição através de oceanos inteiros.”
O arquipélago da Ilhas Canárias. Na Ilha de EL HIERRO, AO SUL DA ILHA DE PALMA, onde está o CUMBRE VIEJA está acontecendo uma enorme atividade sísmica, com muitos terremotos (alguns são submarinos)
Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica
em El Hierro ao sul de LA PALMA
Nos
últimos dias do ano de 2011, se registrou uma série de movimentos sísmicos na
ILHA DE EL HIERRO, e especialistas estão agora a avaliar se o magma está
subindo.
Barcos transportando equipes
da Unidade Militar de Emergências do governo espanhol local partiram, no final
da manhã, para El Hierro, para uma eventual operação de evacuação. Cinquenta e
três pessoas foram já realojadas e o principal túnel da ilha, entre as
localidades de Frontera e Valverde, foi fechado.
Foto à esquerda: El Hierro, nas Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica. Esferas azuis e vermelhas marcam a ocorrência de Terremotos recentes.
As autoridades espanholas estão a mobilizar-se
para uma eventual evacuação da ilha de El Hierro, no arquipélago espanhol das
Canárias, devido ao risco de uma erupção vulcânica.
Desde o dia 19 de Julho até
às 11h16 de hoje, foram registados 8.356 eventos sísmicos (TERREMOTOS) na ilha
de EL HIERRO, segundo dados do Instituto Geográfico Nacional (IGN) Da Espanha. Apenas
15 teriam sido sentidos de fato pela população, segundo a edição online do diário espanhol
El Pais.
Mas o número de
sismos aumentou e alguns mais recentes parecem estar ocorrendo a uma
profundidade menor do que a maioria, o que pode significar um aumento do nível
do magma sob a ilha.
Especialistas dizem que esta ocorrendo
erupções submarinas em EL HIERRO, que se localizam a cerca de 2.000 metros de
profundidade no leito do oceano e a uma distância entre cinco e sete
quilômetros da costa.
De qualquer forma, com o
aumento na frequência dos eventos sísmicos o governo das Ilhas Canárias acionou o nível “amarelo” de
alerta – o segundo menos grave numa escla de quatro cores, e que implica em
maior informação à população e planificação de recursos. As autoridades estão
se preparando para, caso necessário, retirar 4.000 pessoas da Ilha de El Hierro
em quatro horas.
Segundo
Maria del Carmen Romero, professora de Geografia da Universidade de Laguna,
citada pelo jornal La Vanguardia, um dos principais riscos é o de
desmoronamentos de terras, já que a ilha tem encostas muito acentuadas. No
entanto, pode não chegar a haver uma erupção vulcânica, lembrando de uma crise
sísmica semelhante, descrita em crônicas de 1793, sem erupção vulcânica.
Thot 3126